sábado, 27 de novembro de 2010

Passageiro




De coisa passageira
Minha vida se edifica
Junto pedaços, e me faço inteira
Do eco que ainda fica


O passageiro, muitas vezes me assusta,  pois cada segundo é o último dele mesmo, ainda  que não tenha acontecido o primeiro. E, até mesmo os pares são ímpares, uma vez que deles não se acham iguais. Controverso a “não há nada novo sob o sol”, “nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”. E o passageiro sempre passa num passo ligeiro, deixando um eco vagaroso e singular, numa fugacidade eterna.


Anne Andrade


5 comentários:

  1. Lindo,Graça!
    que saudade de vc! te amo

    by.: Hanna

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  2. Pensei em escrever que esse post estava ótimo, mas é besteira... Tudo que você escreve é ótimo! Beijo e atualiza isso aqui!!

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  3. oun, agradecida, queriido! \o/
    é, o blog tá parado, abri um parêntese pra mim, mas, depois retomo isso aqui, rsrs
    beeijo

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  4. Graaça! *-*
    saudade demais de ti, amo'cê.. bjo

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