sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Nunca igual

Talvez eu seja trivial
Quem sabe, superficial
Mas nunca igual

Nunca igual a ninguém
De rosto bonito e alma sombria
De corpo bem quisto e cabeça vazia.


Anne Andrade
30 de janeiro de 2015

Onde se imagina

Para onde vão os sonhos
Quando a gente acorda?
Onde dormem os planos
Que a gente não recorda?

Para onde vão os medos
Quando os enfrentamos?
Onde se guardam os segredos
Que nós não guardamos?

Talvez isso só exista
Por ser imaginação ou invenção
Do nosso grande artista
Chamado coração


Anne Andrade
29 de janeiro de 2015

domingo, 25 de janeiro de 2015

Olhares


Não desvie teus olhos assim
Mas descansa-os em mim
Para e repara no meu jeito suspeito
Que te julga sujeito perfeito

Não deixe que esmaeça
A chama que te chama, ama
Repousa teu olhar e esqueça
Invade a alma e acalma

Atreva-te a mirar
Quem tantos olhares desprezou
E nos teus idealizou
Deixar-se cativar


Anne Andrade
   18 de janeiro de 2015