terça-feira, 19 de outubro de 2010

Fênix

É inútil pôr fogo nas cinzas
Antes fosse carvão
Antes fosse paixão

Não se colore tardes cinzas
Quando só se tem essa cor
Quando há prazer na dor

Não se revive
O que pereceu
Não se revive
O que já viveu

[...tempo]

Ora, deixa disso
Pessimismo em pessoa
Pois de tempo é preciso
Para a coisa ficar boa

Quero um sorriso
Não chores á toa
O tempo tece asas
Agora, voa

Doeu
Mas pari o belo e impecável
Custou tempo
Custou vento
Mas ergui um monte inabalável
E mais ainda
Custou cinza
E reviveu o inimaginável



Anne Andrade
19 de outubro de 2010


4 comentários:

  1. ' VOOCÊ É DEMAAIS RAPAZ *--*
    Fez essa madrugada fooi, anormal?
    haha L)

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  2. ô, obrigada gente! ^^
    na verdade esse poema se divide em duas partes.
    a segunda parte foi escrita tempos depois da primeira! ;D

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  3. a última estrofe é magnífica!
    bela como uma história de velhos

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