quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Fora de cena

Não faça isso com meu dia
Não me faça chorar
Não devore minha alegria
Lágrimas podem virar mar

Não me olhe desse jeito
Sua contundência me fura
Atravessa meu peito
E me afoga em amargura
 [...]
Não, não sinta dó
Deixe a dor ser bem sofrida
Da garganta tiro o nó
Do peito, a ferida
Dos olhos, o oceano
E da certeza, o engano

Não carece de plateia
Para assistir a minha dor,
Para viver minha miséria
Não preciso ser ator.

                                Anne Andrade

2 comentários:

  1. Que tristeza, véi... inda bem que é tudo fingimento! Gostei da parte do palco! Fora o público, eu não sou outdoor...

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  2. O.o - Lindoo esse Anne... Sub - nick do meu msn awe! =)

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