terça-feira, 20 de julho de 2010

Aos 17

Ah! meus 17, iniciam-se aqui
Menos um para viver
Mais um que já vivi
Dias... do tempo, á mercê


Será que agora eu levanto?
Tomo um rumo nesse mar?
Já tá ou passou do ponto?
Será que agora dá pra voar?


E meu coração? Esse mero pulsador
Guardado em lata de conservar
Teria, alguém, um abridor?
Vê se ensina o ignorante a amar


E meus sonhos?
Não quero, nem posso deixá-los
Passei todos esses anos
Para construí-los e aperfeiçoá-los


E minha criança?
Ah... essa vai comigo
Não a quero só como lembrança
Mas, quero a pureza servindo de abrigo


E Meu Deus?
Imploro que seu amor por mim não cesse
És o topo dos sonhos meus
E de minha alma, o alicerce


Sou dessa rota, navegador
Do desejo, ser feliz
De minha história, escritor
E da vida, aprendiz


...continua aos 18.


Anne Andrade
18 de julho de 2010

4 comentários:

  1. è a vida, num tem pra onde fugir

    um dia vc vai envelhecer

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  2. ' Que liiindo amg, ameei! parabéns! você sabe que é demais! :))

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  3. vc não quer uma causa não? sei lá, pra mudar de vida. sei quiser, eu tenho. "muito prazer, ao seu dispor, se for por amor ás causas perdidas"

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