terça-feira, 16 de agosto de 2011

(In)ane

Assisada de minha inanidade imponente
Negligente do cais de minha essência
Num audaz idiotismo metódico impenitente
Escusadamente saneio minha demência                                      

Amiúde bifurcação de teses e anseios
Nutre o dilatado âmbito imaginativo
Decerto extravio em meus devaneios, enleios
Refestelo-me em renunciar o definitivo
Atônita ante o fortuito de meu solilóquio vejo
Deveras intencional o desprezo ao nexo altivo
E exígua idoneidade em findar o bosquejo

                                                           Anne Andrade

                                               

Um comentário:

  1. Lindoo! *-*
    Inspiração que nao conseguiria nem em pensar de ter!
    Faz um pra mim!? :D


    Hugo O. C.

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